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Novembro de 2022 | |
Notícias do Encontro para o Estudo do Fígado da AASLD, Washington, DCO boletim deste mês destaca as principais notícias do Encontro para o Estudo do Fígado, a conferência anual da Associação Americana para o Estudo das Doenças do Fígado (AASLD), que ocorreu de 4 a 8 de novembro em Washington, DC. Infelizmente, este é o último boletim e o último relatório de notícias do infohep. Os financiadores do infohep optaram por redirecionar fundos para outras questões sanitárias existentes ou emergentes e a NAM não tem condições para apoiar o infohep como um recurso autónomo contínuo. O NAM aidsmap continuará a divulgar notícias sobre a co-infeção por hepatite e VIH. A coleção de informação e notícias que o infohep produziu continuará acessível. Gostaríamos de agradecer a todos aqueles que apoiaram este site com conhecimento e relatórios, especialmente a Ingo van Thiel da Deutsche Leberhilfe e.V. e Liz Highleyman, e aos nossos parceiros de tradução. Apenas 11 países estão a cumprir o prazo para eliminar a hepatite C até 2030Ronald Rampsch/Shutterstock.com Apenas 11 países estão a caminho de atingir os seus objetivos de eliminação da hepatite C até 2030, enquanto cinco países com as maiores cargas de hepatite C têm poucas probabilidades de alcançar a eliminação antes de 2050, conforme divulgou Sarah Blach da fundação Center for Disease Analysis no encontro. Os países atualmente no bom caminho para atingir os objetivos de 2030 são a Austrália, o Canadá, a Dinamarca, o Egito, a Finlândia, a França, a Geórgia, o Japão, a Noruega, a Espanha e o Reino Unido. Preocupantemente, prevê-se que a China, a Índia, o Paquistão, o Brasil e os Estados Unidos alcancem as metas críticas para a eliminação da hepatite C após 2050, de acordo com projeções e planos analisados pela fundação Center for Disease Analysis. Links relacionadosRegime simplificado de tenofovir tão eficaz como o tratamento preventivo recomendado em mulheres grávidas com hepatite BAnastasiia Chepinska/Unsplash Um regime simplificado para a prevenção da transmissão da hepatite B de mãe para filho foi tão eficaz como o regime preventivo padrão em mulheres grávidas com níveis virais muito elevados e é provável que se revele mais fácil de implementar em cenários de recursos limitados, divulgou o Professor Calvin Pan da Grossman School of Medicine da Universidade de Nova Iorque na conferência. O estudo comparou a eficácia do tratamento precoce durante a gravidez com o antiviral tenofovir, sem imunoglobulina da hepatite B para o bebé após o parto, versus o regime preventivo padrão recomendado: tenofovir a partir da 28ª semana de gravidez e imunoglobulina da hepatite B pós-parto. Todos os bebés do estudo receberam três doses de vacina contra a hepatite B. O estudo não encontrou diferença significativa entre os braços do estudo na taxa de transmissão vertical para os bebés. As mulheres que receberam tenofovir a partir da semana 14-16 da gravidez tinham níveis significativamente mais baixos de ADN de hepatite B no momento do parto do que as mulheres do braço de tratamento padrão. Links relacionadosAlgumas pessoas permanecem em risco de contrair cancro do fígado após terem sido curadas da hepatite CAs pessoas que foram curadas da hepatite C através de terapia antiviral de ação direta apresentam um risco muito menor de contraírem cancro do fígado. A probabilidade de desenvolverem cancro do fígado após um tratamento bem-sucedido diminui com o tempo, mas, de acordo com os investigadores na conferência, algumas pessoas permanecem em risco e podem beneficiar de rastreio, especialmente as que sofrem de cirrose hepática. Estudos apresentados no Encontro para o Estudo do Fígado mostraram que:
Links relacionadosServiço comunitário de teste e tratamento no Reino Unido atinge alta taxa de cura da hepatite C em pessoas que usam drogasJarun Ontakrai/Shutterstock.com/Pexels A oferta de testes de hepatite C e de tratamento através de um serviço comunitário de drogas e álcool levou a uma elevada aceitação de testes e tratamento entre atuais e antigos utilizadores de drogas injetáveis, bem como a uma elevada taxa de cura, informou a Professora Sumita Verma da Brighton and Sussex Medical School na conferência. A adesão ao tratamento neste estudo foi elevada, com 75% dos doentes positivos para o ARN do VHC a receberem terapia antiviral. A resposta ao tratamento não foi afetada pelo desalojamento, uso atual de drogas ou consumo de álcool, demonstrando que o tratamento da hepatite C pode ser administrado com sucesso em pessoas com situações de vida instáveis, que são utilizadoras de substâncias, desafiando os preconceitos de que este grupo é difícil de tratar. Dos que começaram o tratamento antiviral de ação direta, 86% foram curados da hepatite C. A probabilidade de cura não foi afetada por cirrose, genótipo ou qualquer fator demográfico, incluindo o desalojamento, uso atual de drogas injetáveis, consumo atual de álcool ou diagnóstico psiquiátrico. Links relacionadosA hepatite aguda severa em crianças ainda não tem uma causa definitivaRawpixel.com/Shutterstock.com Os grupos de hepatite aguda inexplicável entre crianças diminuíram depois do seu pico no início do verão, mas um pequeno número de casos ainda está a ser relatado, não tendo sido ainda identificada uma causa única e definitiva, de acordo com uma apresentação na conferência. Uma análise de 151 casos notificados a partir de 25 locais em todo o mundo não conseguiu encontrar uma infeção viral única e comum a todos os casos. Muitas das crianças tiveram infeções virais múltiplas. Links relacionadosO tratamento com bepirovirsen leva à perda sustentada de marcadores da hepatite B em até um em cada cinco casosAté uma em cada cinco pessoas com hepatite B tratadas com o antiviral experimental bepirovirsen alcançou uma perda sustentada do antigénio de superfície da hepatite B (AgHBs) e do ADN do VHB, conforme divulgaram investigadores do estudo B-CLEAR no encontro. A perda de AgHBs foi associada a níveis mais baixos do antigénio antes de iniciar o tratamento com o bepirovirsen, sugerindo que este medicamento pode ser adequado para um subgrupo de pessoas com hepatite B. O bepirovirsen (GSK-3228836) é um oligonucleótido antisenso, uma cadeia de ácido nucleico concebida para cortar o ARN da hepatite B, impedindo a transcrição de proteínas virais. Links relacionadosVIR-2218 combinado com anticorpo monoclonal ou interferão peguilado proporciona uma potente supressão da hepatite BO antiviral experimental da hepatite B VIR-2218 revela uma atividade potente contra o vírus quando combinado com um anticorpo monoclonal ou interferão peguilado, como dois estudos apresentados na conferência demonstraram. O VIR-2218 é um ARN antisenso silenciador, uma cadeia de ácido nucleico concebida para cortar o ARN da hepatite B e impedir a produção de novas proteínas virais. O VIR-3434 é um anticorpo monoclonal que impede a entrada da hepatite B nos hepatócitos, estimula as respostas das células T ao vírus da hepatite B e promove a eliminação do antigénio de superfície da hepatite B da corrente sanguínea. Os estudos foram concebidos para avaliar se as várias combinações de tratamentos experimentais poderiam reduzir os níveis de antigénio de superfície da hepatite B ou eliminá-lo da corrente sanguínea. A perda do antigénio de superfície da hepatite B e a perda dos anticorpos para o antigénio de superfície da hepatite são indicadores de uma cura funcional, significando que o vírus da hepatite B já não se está a replicar e é controlado sem tratamento. O estudo MARCH avaliou três combinações de VIR-2218 e VIR-3434 em 40 pessoas que receberam tratamento com análogos de nucleósidos ou nucleótidos. Apesar de nenhuma pessoa neste estudo ter atingido a perda do AgHBs, o que seria um sinal de cura funcional, a maioria conseguiu reduções de AgHBs abaixo de 10 IU/ml. O segundo estudo avaliou o VIR-2218 como único medicamento ou em diferentes combinações com interferão peguilado, em 79 pessoas que recebiam tratamento com análogos de nucleósidos ou nucleótidos e que tinham baixos níveis de ADN do VHB e AgHBs detetável. Uma duração mais longa do VIR-2218 com interferão peguilado alcançou a eliminação do AgHBs em 7 das 31 pessoas na semana 48 do tratamento. Durações mais curtas do tratamento foram menos bem-sucedidas e só atingiram esse objetivo em 1 em cada 48 pessoas. Links relacionados | |
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