Maio de 2013

Projeto europeu mapeia a forma como o VIH atravessa fronteiras

De acordo com um novo estudo europeu, 30% dos homens gay na Europa com diagnóstico positivo para o VIH contraíram o vírus fora do seu país ou através de alguém de outro país.

Muitas das pessoas heterossexuais incluídas no estudo eram de comunidades imigrantes. Apesar disso, tinham metade da probabilidade de ter contraído a infeção por alguém diagnosticado noutro país ou por alguém cuja infeção estava relacionada com alguém infetado noutro país.

O estudo SPREAD analisou amostras do VIH de 4 260 pessoas com diagnósticos recentes em 25 países europeus. Concluiu que, em 1 330, casos existia uma percentagem superior a 98% de semelhança genética entre as amostras, criando uma espécie de “aglomerado”. Para existir esta semelhança é preciso que as pessoas tenham sido infetadas por alguém do mesmo grupo ou por um intermediário próximo. Existiam 457 aglomerados, o maior deles composto por 28 pessoas; dois terços dos grupos eram compostos por pares.

Dezassete por cento dos aglomerados tinham pessoas originárias de mais de um país; 26% das pessoas em aglomerados estavam num que reunia pessoas de várias nacionalidades. E 31% dos homens gay vinha de um grupo internacional, tal como 14% dos heterossexuais. As pessoas infetadas há menos de um ano tinham também uma probabilidade elevada de estarem incluídas em grupos de diagnósticos de mais de um país.

Comentário: Importa realçar que o SPREAD exclui alguns países europeus (em particular Reino Unido e França) e não pode comentar as origens das infeções não associadas a aglomerados. O teste filogenético não nos permite saber quem infetou quem. Contudo, mostra quem está incluído numa rede de infeções e este estudo mostra-nos que uma percentagem surpreendentemente alta de homens gay está ligada a pessoas diagnosticadas noutros países. Em contraste, mostra que as pessoas heterossexuais de países com uma prevalência elevada têm uma probabilidade inferior à esperada de estarem incluídos em redes além-fronteiras; isto pode indicar que poucos dos imigrantes diagnosticados fora do seu país transmitem a infeção pelo VIH a alguém no país de acolhimento ou que, se o fizerem, será muito provavelmente a alguém da sua própria comunidade.

Inquérito internacional para homens gay: chantagem, estigma e pobreza prejudicam vidas e saúde

Um inquérito internacional a aproximadamente 5 000 homens gay e homens que têm sexo com homens (HSH) em 165 países concluiu que apenas uma minoria tem acesso fácil à prevenção e tratamento para a infeção pelo VIH.

O Estudo Internacional de 2012 sobre Saúde e Direitos dos Homens, coordenado pelo Fórum Global de HSH e VIH, concluiu que quanto menor o rendimento do respetivo país, menos fácil é para os HSH acederem a preservativos, lubrificantes e, se forem seropositivos para a infeção pelo VIH, ao tratamento. No geral, 37% dos homens gay afirmaram aceder sem restrições a preservativos e 25% afirmaram o mesmo em relação a lubrificantes. Dezoito por cento dos inquiridos afirmaram viver com VIH. Destes, 50% dos quais residente em países com elevados rendimentos, tinham acesso sem restrições ao tratamento antirretroviral, contudo, apenas 14% tinha acesso em países de rendimentos mais baixos (isto pode excluir algumas pessoas que tinham acesso a preservativos, ao tratamento e a lubrificantes mas com obstáculos, como a necessidade de pagar pelos mesmos). O acesso aos testes para o VIH foi mais baixo em países de rendimentos médios do que nos de rendimentos baixos.

O acesso a todo o tipo de recursos para o VIH foi inferior em países com  níveis mais elevados de homofobia e o estigma vindo dos profissionais de saúde estava particularmente associado a um reduzido acesso a preservativos.

Divulgar ser gay foi algo com características positivas e negativas: a pertença a organizações de apoio comunitário foi associada a um melhor acesso aos recursos para o VIH mas assumir publicamente a homossexualidade ou a vivência de consequências negativas dessa mesma revelação foi associada a um acesso mais baixo a lubrificantes e aos testes para o VIH.

Os homens com menos de 30 anos tinham um menor acesso a todos os recursos para o VIH quando comparados com os mais velhos; os homens jovens tinham 50% mais probabilidades de desconhecer o seu estatuto sorológico. Os jovens em tratamento para a infeção pelo VIH tinham uma menor probabilidade de conhecer a sua carga viral ou, se a conhecessem, de ter uma carga indetetável.

O inquérito foi completado em África com entrevistas a 71 homens no Quénia, Nigéria e África do Sul. Estes revelaram que um dos maiores fardos com que tinham de lidar não se prendia tanto com a violência mas mais com chantagens e extorsão, consequências comuns da homossexualidade. Reações negativas por parte de profissionais de saúde também eram comuns.

Comentário: A leitura dos comentários dos grupos deste inquérito é particularmente interessante. Uma conclusão surpreendente é o facto de a chantagem, levada a cabo por outros homens gay, ser um dos problemas mais comuns com os quais os HSH têm de lidar em países onde a homossexualidade ainda é ilegal, tal como acontecia antes da descriminalização nos E.U.A. e na Europa. Semelhante é a conclusão de que uma homossexualidade assumida restringe o acesso a serviços de prevenção e que pode refletir a necessidade estratégica de, em países muito homofóbicos, “passar por heterossexual” para evitar um mau tratamento. A elevada taxa de testes nos países mais pobres pode refletir o sucesso dos programas de teste para o VIH ou simplesmente que os países com rendimentos mais baixos podem ter mais casos de VIH.  

Muitos homens holandeses que vivem com VIH têm em conta a carga viral quando decidem usar o preservativo

Um inquérito comunitário a homens gay holandeses seropositivos para o VIH concluiu que, dos 68% que afirmaram ter relações sexuais anais desprotegidas após o diagnóstico, quase dois terços (63%) afirmaram ter em conta a carga viral ao decidirem se usavam ou não preservativo. Isto representa 41% de todos os inquiridos, incluindo os que não tiveram sexo anal desprotegido.

Este estudo foi conduzido entre homens gay com VIH que fazem parte de um painel de consulta comunitário na Holanda. No total, completaram o inquérito e estão incluídos na análise 177 homens com carga viral indetetável.

As respostas ao estudo foram divididas entre aqueles cujo último parceiro sexual tinha sido um parceiro regular ou ocasional e se sabiam ou não o estatuto serológico dos mesmos.

Os inquiridos tiveram a carga viral em consideração ao decidirem se teriam ou não relações sexuais desprotegidas, quer com parceiros seropositivos para o VIH, quer com parceiros (potencialmente) seronegativos. Com os parceiros seropositivos, a probabilidade de o fazerem era mais elevada se estes fossem parceiros regulares.   

Quando os parceiros também eram seropositivos para a infeção, era provável que a carga viral fosse discutida de forma aberta enquanto parte de uma conversa sobre o uso do preservativo. Reciprocamente, com parceiros seronegativos ou com estatuto serológico desconhecido, foram poucos os que o revelaram e ainda menos os que falaram de forma aberta sobre a carga viral; em vez disso, estes passam por um processo interno de cálculo de riscos.

Comentário: Este estudo não explora o significado de “ter a carga viral em consideração”. Uma vez que os inquiridos faziam parte de um painel comunitário, talvez estivessem mais informados sobre os riscos e a supressão da carga viral que a maior parte das pessoas com VIH e, por isso, os resultados podem não ser generalizáveis. Vem confirmar, tal como muitos estudos o fizeram, que os homens seropositivos têm dificuldade em assumir-se a novos parceiros e que assumem um risco quando decidem ter relações sexuais com um parceiro cujo estatuto serológico desconhecem. Em termos jurídicos, tal pode não ser suficiente para os exonerar em sistemas legais onde é obrigatório revelar o estatuto serológico positivo, embora, em países onde tal não acontece, possa ser um argumento válido contra a exposição.

Ter carga viral tão baixa quanto possível pode compensar os dividendos da prevenção

De acordo com um estudo californiano, a carga viral baixa mas detetável no sangue de homens gay sob terapêutica antirretroviral (TAR) prediz níveis baixos mas detetáveis do VIH no sémen.

Mais de um em cada três homens gay sob TAR com carga viral entre 50 a 500 cópias/ml no sangue tinha também o vírus detetável no sémen, num nível médio de 126 cópias/ml.

Em contraste, apenas um em cada dezassete homens com carga viral sanguínea abaixo das 50 cópias/ml tinham VIH detetável no sémen.

Outro fator associado ao VIH detetável no sémen foi a infeção ativa com dois vírus da família do herpes citomegalovirus (CMV) e o vírus de Epstein Barr (EBV). Os homens com níveis elevados destes vírus no sémen tinham respetivamente 4,5 e 6 vezes mais probabilidades de ter VIH detetável no sémen. O CMV e o EBV são muito comuns e normalmente assintomáticos.

Não existe nenhuma relação entre o VIH no sémen e a duração ou o tipo de TAR ou entre a adesão auto reportada (elevada neste grupo). Surpreendentemente, também não havia nenhuma relação entre IST bacterianas, tais como a gonorreia ou a clamídia, embora estas fossem relativamente incomuns neste grupo.

Comentário: Não sabemos quão infeciosa é uma pessoa com carga viral seminal de 126 cópias/ml – provavelmente não muito. Contudo, este estudo sugere que a carga viral no plasma sanguíneo em alguém que está sob TAR é uma boa substituta de uma carga viral no sémen e torná-la o mais baixa possível irá melhorar a eficácia da TAR enquanto medida de prevenção e de tratamento. A investigação sobre o tratamento das infeções CMV e EBV crónicas é reduzida, embora a toma de terapêutica contra o vírus associado ao herpes genital (HSV2) não tenha resultado até agora numa redução da transmissão do VIH entre casais serodiscordantes.

Injetores de esteroides: um "grupo" de risco pouco estudado

Um estudo apresentado no mês passado na conferência da British HIV Association descreveu um grupo em risco de contrair a infeção pelo VIH e hepatites B e C que praticamente não está a ser estudado – os homens bodybuilders que injetam esteroides ou hormonas de crescimento para desenvolverem musculatura.

O estudo recrutou 395 homens e concluiu que seis (1,5%) eram seropositivos para a infeção pelo VIH – dez vezes a prevalência do VIH na população geral do Reino Unido.  Para além disso, 5,5% tinham hepatite C e 8,8% tinham evidência de uma infeção anterior ou atual de hepatite B. 

A Dra. Vivian Hope, da Public Health England, explicou à conferência que este grupo só tinha sido objeto de estudo em três outras ocasiões. Num dos estudos conduzidos anteriormente no Reino Unido, nenhuma das pessoas estava infetada pelo VIH.

Os homens foram recrutados através de programas de trocas de agulhas e seringas, pelo que podem não ser exemplificativos da população que injeta esteroides. A idade média era de 28 anos e eram quase todos (97%) heterossexuais. Vinte por cento tiveram pelo menos cinco parceiras sexuais no último ano e 8% pelo menos dez; apenas um em cada cinco usava sempre preservativo e 5% tinham injetado substâncias psicoativas como heroína, metanfetamina ou cocaína.

Cerca de 9% relataram já ter partilhado agulhas, seringas ou frascos de vidro (as hormonas de esteroides vêm em misturas já preparadas dentro de frascos de vidro e são injetadas diretamente nos músculos ao invés de via intravenosa). 

Três das seis infeções pelo VIH pertenciam ao grupo de treze homens que tinha sexo com homens neste estudo e que provavelmente teriam contraído o vírus por via sexual.

Comentário: Como a oradora afirmou, estes resultados têm de ser interpretados com cuidado, uma vez que os utilizadores de esteroides do sexo masculino têm outros comportamentos que aumentam o risco de contrair a infeção pelo VIH para níveis superiores aos da população masculina. No entanto, é um pouco preocupante que este estudo tenha observado a infeção pelo VIH neste grupo quando um outro estudo conduzido há vinte anos não encontrou ninguém. Indica pelo menos que os médicos e profissionais de saúde devem estar conscientes da injeção de esteroides enquanto fator de risco para o VIH e hepatites víricas entre homens sem outros fatores de risco aparentes. Tendo isso em conta, apesar dos níveis elevados de atividade sexual, só um em seis tinha feito um check-up de saúde sexual no ano anterior, pelo que estes são precisamente os grupos de pessoas que podem passar por entre as campanhas de informação e terem um diagnóstico tardio do VIH.

Seminários online sobre prevenção da infeção pelo VIH na Europa –cura para o VIH

Como parte do trabalho de prevenção da infeção pelo VIH na Europa, a NAM está a colaborar com a AVAC na disponibilização de um conjunto de seminários online (conferências telefónicas com apresentação de diapositivos) para formar e informar ativistas na área da prevenção ou quaisquer pessoas interessada nos mais recentes desenvolvimento tecnológicos nesta área.

O quinto seminário tem como tema:

Investigação para a cura: factos e números

Surgiram recentemente várias histórias nos jornais e revistas que preveem, de forma excessivamente otimista, que o VIH possa vir a ser curável em breve. É por isso, oportuno, que o nosso quinto seminário online incida sobre os mais recentes desenvolvimento na área da investigação para a cura.

Data e horário: 2pm no Reino Unido, terça-feira, 11 de junho (3pm CEST).

Para se inscreverno seminário, obter o contacto telefónico e instruções clique neste link: https://cc.readytalk.com/cc/s/registrations/new?cid=voleabg088e9

Como de costume, às apresentações, seguir-se-á uma sessão de perguntas e respostas com os nossos especialistas. As perguntas podem ser enviadas antecipadamente para info@avac.org O seminário terá a duração de 90 minutos e será orientado por Rebekah Webb, da AVAC.

Outras notícias recentes

Declínio consistente no número de parceiros dos homens gay dos E.U.A. na última década mas sem alterações no uso de preservativo

Os dados de dois inquéritos nacionais sobre sexualidade nos E.U.A. mostram que os homens gay e bissexuais (homens que têm sexo com homens ou HSH) relataram um número significativamente inferior de parceiros sexuais que no ano anterior, num inquérito conduzido entre 2006 e 2010 que foi comparado ao inquérito conduzido em 2002. Este declínio era consistente entre a maioria das etnias e grupos etários mas era particularmente marcado, e estatisticamente significativo, entre os homens com menos de 24 anos. Pelo contrário, o número de pessoas que afirmaram ter relações sexuais anais sem preservativo pelo menos uma vez no último ano não sofreu alterações entre os inquéritos.

Investigadores interrompem o único ensaio clínico de uma vacina para o VIH

Num golpe no desenvolvimento de uma vacina para o VIH, o Instituto Nacional das Alergias e Doenças Infeciosas dos EUA (NIAID) anunciou no passado dia 25 de abril que iria descontinuar o ensaio clínico HVTN 505 para uma vacina contra o VIH. Este ensaio teve início em julho de 2009 e envolveu 2 504 voluntários. Desde a conclusão bem-sucedida do ensaio RV144 em setembro de 2009, o HVTN 505 era o único ensaio clínico a decorrer com dimensões suficientemente grandes para ser considerado um verdadeiro teste de eficácia da vacina. Os dados do ensaio e o comité de monotorização de segurança (DSMB) concluíram que a formulação não estava a prevenir a infeção pelo VIH nem a reduzir a carga viral entre as pessoas que receberam a vacina. Na verdade, existiriam mais infeções entre os voluntários a tomar a vacina do que entre aqueles que receberam um placebo mas tal diferença não foi estatisticamente significativa.

Elevada prevalência da infeção pelo HPV oral em homens gay holandeses

Segundo investigadores holandeses, a infeção oral do Vírus do Papiloma Humano (VPH ou HPV) é comum entre os homens gay. A prevalência foi particularmente elevada entre os homens gay seropositivos para o VIH, que também têm uma maior probabilidade de estarem infetados com estirpes do HPV associadas a um elevado risco de cancro nas zonas do pescoço e cabeça. Num estudo com 767 homens gay, 40% das amostras obtidas tinham infeções orais do HPV. A prevalência diferia de acordo com o estatuto serológico e foi significativamente mais elevada entre homens com infeção pelo VIH (57 vs 27%).

PrEP não conduz ao aumento de comportamentos sexuais de risco entre homens gay

A toma da Profilaxia de Pré-Exposição (PrEP) não conduziu a um aumento dos níveis de comportamentos sexuais de risco entre os homens gay que participaram no segundo estudo alguma vez feito sobre PrEP, um ensaio clínico com 400 participantes em São Francisco, Atlanta e Boston entre 2005 e 2007. O número médio de parceiros sexuais nos três meses anteriores caiu de 7,25 para 5,7 no decorrer do ensaio e o número de parceiros seropositivos para o VIH ou de estatuto serológico desconhecido desceu de 4,2 para  3,3 respetivamente. Neste ensaio clínico, metade dos participantes recebeu logo a PrEP e metade, nove meses depois; a redução no número de parceiros foi semelhante em ambos.

Escolhas do editor de outras fontes

Nova ferramenta para identificar anticorpos fortes do VIH

Fonte: Science Daily

Uma equipa de cientistas do US National Institutes of Health desenvolveu uma nova ferramenta para identificar os anticorpos amplamente neutralizantes com capacidade para prevenir a infeção para a maior parte das estirpes do VIH, um avanço que pode acelerar o desenvolvimento de uma vacina para o VIH.

Não, a cura do VIH não surgirá nos próximos três meses

Fonte: thebody.com

Ao contrário do que afirmam algumas notícias sensacionalistas na passada semana, a cura para a infeção pelo VIH não está prestes a surgir nos próximos três meses e os cientistas não encontraram uma vacina eficaz. A verdade é que está a ser estudado um composto que pode impedir que o vírus se esconda e os resultados serão conhecidos num futuro próximo. Infelizmente, mesmo que os investigadores tenham sucesso, este não será um medicamento por si só e continuaremos a aguardar o dia em que uma vacina ou outros tipos de terapêutica imunitária ajudem o organismo a eliminar as células infetadas.

O porquê de a Austrália necessitar de testes do VIH domiciliários

Fonte. Gay News Network, Austrália

Já em uso nos E.U.A. – e a tornar-se numa parte essencial do combate ao VIH na África subsariana – os testes domiciliários têm potencial para revolucionar o método de rastreio entre os homens gay. O debate gira à volta do impacto psicológico da descoberta do estatuto seropositivo para o VIH sem o apoio de um profissional médico e as implicações dos testes em potenciais parceiros. Contudo, em locais como o Quénia, os testes domiciliários tornaram-se numa arma importante para a meta do governo em conseguir que 80% dos quenianos conheçam o seu estatuto serológico até ao final de 2013 e em pôr fim à transmissão do vírus.

Novo inquérito sobre educação para o VIH: Progressão, regressão ou estagnação?

Fonte: UNAIDS

Há lugar para otimismo no progresso geral da resposta do setor da educação para o VIH, afirma um novo estudo conduzido em 39 países. No entanto, existe ainda um grau preocupante de estagnação em algumas áreas e tem de ser feita muita coisa se o setor quer cumprir o seu papel crítico no apoio ao aumento da prevenção do VIH.

Sobre o porquê de ainda usarmos poucos preservativos

Fonte: The Atlantic Magazine

Com a iniciativa “próxima geração de preservativos”, Bill Gates confessa que as razões práticas pelas quais as pessoas não usam preservativo justificam uma conversa honesta.